Olha a grade do primeiro dia:
Agenda dia 27 de Julho
Horário
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Sala 1
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Tema
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Sala 2
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Tema
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Sala 3
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Tema
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Auditório
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Sala 4
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13:00
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André Falcão
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Massas
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13:30
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Karyna Maranhão
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Galinha
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13:30
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Licia Maranhão
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Pães
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14:00/14:15
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Intervalo
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Intervalo
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Intervalo
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14:15
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Claudemir Barros
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Coelho
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José Luis Spencer
(Palestrante sobre Enogastonomia) | |||||
14:45
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Arthur Coelho
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Porco
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Eudes Assis
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15:15
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Rafaela Suassuna
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Finger Food
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15:45/16:15
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Intervalo
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Intervalo
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Intervalo
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Pier Paolo Picchi
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16:15
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Hugo Prouvot
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Doce?
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16:15
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Bruno Catão
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Cabrito
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16:15
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Sofia Mota
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Peixe
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17:00/17:15
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Intervalo
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Intervalo
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Intervalo
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17:15
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Jeff Colas
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Tamarindo
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Fernando Bezerra
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17:45
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Claudia Freyre
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Doce
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André Saburó
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18:00
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Madalena Albuquerque
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Macaxeira
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18:15/18:45
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Intervalo
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Intervalo
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Intervalo
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18:45
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Joca Pontes
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Camarão
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19:15
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Claudio Manoel
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Banquestes: A Criatividade
a favor do baixo custo | ||||||
19:30
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Lucia Soares
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Polvo
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19:45
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Thiago Freitas
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Doce
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Alex Atala
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20:00
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Ariane Malouf
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Libano-pernambucana
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20:15
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Auricélio Romão
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Boi
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O tema de Hugo Prouvot foi DOCE (para mim agridoce, que sempre é a melhor escolha em um prato principal), e ele fez um Mix de Cogumelos, com pupunha, castanha de cajú, calda de mel de engenho e abacaxi caramelado que por sinal ficou PERFEITO! Parabéns Hugo, maravilhoso o prato, criativo e delicioso!!
Bem, de início ele explicou:
1) os tipos de cogumelos.
2) que devem ser consumidos frescos, ou até 5 dias refrigerados.
3) cada cogumelo tem um tempo de cocção, então não é bom misturar todos os tipos quando levar ao fogo, mas para qualquer tipo quando começar a soltar o líquido deve-se retirar do fogo. Normalmente é rápido.
Para a base do prato foi usado fatias de abacaxi caramelados na manteiga. Os cogumelos foram servidos por cima com castanha de cajú, um molho semelhante ao teriaki, com mel de engenho e shoyo, e com o acompanhamento “da moda”, a pupunha (é um caule semelhante ao palmito).
O prato ficou delicioso. Já amava cogumelos e me apaixonei definitivamente com a combinação do doce do molho e a castanha de cajú deu um toque de mestre. Parabéns!
André Saburó Matsumoto
André Saburó - Chef e dono do Quina do Futuro |
Como havia prometido, segue passo a passo a palestra do Chef e dono do Quina do Futuro e Sumô.
Ele começou com um vídeo sobre seu restaurante. Depois explicou que seu pai decidiu colocar esse nome, por dois motivos, o primeiro é óbvio, fica numa esquina da Rua do Futuro (praticamente meu vizinho por 10 anos da infância, e agora voltei a morar lá... muito bom!) E o segundo motivo é que queria que fosse um nome fácil de lembrar, mas que lembrasse o japonês – daí o nome QUINA! Achei o máximo.. realmente não tem como não lembrar, porque nomes japoneses ficavam bem mais complicados. =P
O tema dele foi o Ciclo do Sushi no Recife.
TeppanYaki (receita) |
Sukiyaki (receita) |
Nessa mesma época abriram o “Taba” na Zona Sul.
Essa era uma época de comida tradicional, sem inventar muito, como o Tekamaki.Tekamaki |
Significado do Tekamaki:
Maki = enrolado
Teka = veio da cidade de Tekaba, de onde surgiu esse sushi enrolado de atum com arroz e alga nori.rolinho de sushi (comia-se assim em Tekaba, mas não se usava a esteira) |
Obs: Eu inventei um chamado Yssamaki (ahhaha) = o enrolado da Yssa. Mas é segredo =P Foi porque todas as vezes que eu fazia os comuns minha mãe não comia porque não gosta de peixe..e esse ela adora =)
Mas voltando a história do sushi em Recife...
Na década de 90 a população estava comendo bastante comida chinesa, então eles costumavam ligar muito para o restaurante (não sabiam distinguir comida japonesa de chinesa =P)
Em 1997 abriu o Sushi Yoshi, do tio de André.
De 97 a 99 aumentou muito a procura por comida saudável, por causa das novelas, onde os atores comiam sushi, e também na vida real, quando o pessoal famoso era fotografado comendo sushi. Virou “hit”!
Eles começaram a fazer sushi não tradicional como o sushi de kani-kama, que não era de peixe cru. Hoje não se vende mais esse sushi.. obs: cá entre nós, é muito ruim o kani com arroz. O meu yssamaki até uso kani, mas ele frito com gergelim... já soltei uma dica =)
Saburó percebeu que os pernambucanos não gostavam do peixe cru, então inventou o “Carioca” (salmão com cream cheese, frito com massa de tempurá). Ele colocou esse nome, pois conheceu uma carioca que era casada com um sushi men e não gostava de peixe cru, então sempre que ele fazia um tekamaki, ela fritava antes de comer. Por isso o nome “carioca”. Quando Saburó fez o teste não achou saboroso, então resolveu colocar queijo philadelphia (cream cheese que ele conheceu nos EUA, e que havia acabado de chegar em Recife), e fritar com massa de tempurá, que já é deliciosa.
sushi carioca ou hot philadelphia |
De 2002 a 2004 houve uma explosão da culinária japonesa, com a abertura de vários rodízios. Surgiu então os sushis contemporâneos, os chamados BRASILIAN STYLE. Ex: Jô-Jô (recheado de tartar de salmão, enrolado com o filé de salmão cru – André ainda finalizou com um shimeje* por cima..aiii que delícia!
Sushi Jo-Jo (Foto: Rafael Cavalcanti/Sushi Blog) |
*Obs: o Sr. Faustino está produzido Shimeje em Pernambuco.. vou atrás dele!!!
Com a guerra de preços até 2005, teve a crise do salmão, e foi chamado a atenção para a saúde alimentar, já que estavam mais preocupados com preço do que com a qualidade. Mais ou menos um ano e meio tiraram de “cena” muitos dos rodízios baratos de sushi.
De 2006 até hoje, começou a se usar Foie Gras (fígado de ganso), azeite trufado e aromatizados com diversas ervas brasileiras, flor de sal para finalizar, maçaricado etc.
Sushi de Foie Gras |
O Brasilian Style ainda ficou mais forte com a aparição de Chefes como Paulo Martins (de Belém do Pará), com a valorização dos produtos locais, e Alex Atala com a utilização perfeita da técnica para valorizar os produtos locais. Como a cioba, o aviú (camarão pequeno), jambú, pirarucu, tainha, ova de tainha, vieiras etc.
sushi de Maguró |
Desde 2008 houve o resgate as raízes japonesas. Hoje pode-se desgustar sushis como de Maguró (atum kirrado, que não está na lista de extinção), de pescada com sishô (manjericão japonês) ou com cebolinha marinada com gengibre e flôr de sal (adapatação), de Camurim (robalo no sudeste, e Suzuki no Japão) – ele serve com um pedacinho de limão..hummm
Suzuki |
-Projeto do Hashi – com um grupo de melhor idade de Olinda, onde reutilizam os hashis (pauzinhos) usados para fazer artesanato.
-Projeto Beijupirá – criação de beijupirá. Ele notou que o fígado desse peixe é bastante semelhante ao Foie Gras, sendo que com menos gordura, pouco sódio e ainda possui bastante ferro, ômega 3, 6 e 9.
__________________________________________-x_________________-Voltando ao prazeres da mesa ao vivo em recife...
Alex Atala foi um dos últimos a fazer a aula-show. Bem, até que eu queria ter assistido, mas a fila já estava quilométrica com mais de uma hora antes do início, então não teve como! Assim, fui fazer degustação dos vinhos na Ingá, Salton e Concha y Toro.. hummm Adorei o espumante Évidence da Salton.
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