casa de campo

Ateliê Roberta Imperiano

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dia nacional do café: torta mousse de café com açúcar mascavo

Dia 24 de Maio é o DIA NACIONAL DO CAFÉ, e por isso ontem e hoje venho com receitas deliciosa com a bebida querida internacionalmente!

Ontem, dei a receita de frapê de café e creme de café com licor de chocolate:  http://ofantasticomundodemayssa.blogspot.com.br/2012/05/receitas-de-bebidas-gostosas-quente-e.html


TORTA MOUSSE DE CAFÉ COM AÇÚCAR MASCAVO

Massa
1/2 pacote de biscoito água e sal (200g)
1 xícara (chá) de manteiga ou margarina em temperatura ambiente (talvez menos)
2 colheres (sopa) de açúcar mascavo

Mousse
250 g de chocolate meio amargo
2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina
8 colheres (sopa) de açúcar
6 ovos
2 colheres (sopa) de café solúvel (nescafé), diluído em 1/2 xícara de água
2 gotas de essência de baunilha
2 colheres (sopa) de licor de café

Calda
200 g de chocolate meio amargo
3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
1 colher (sopa) de manteiga ou margarina
250 ml de creme de leite fresco
3 colheres (sopa) de amido de milho

Para decorar
1 pacote de palitos de chocolate (120 g)
raspas de chocolate meio amargo

Modo de Preparo: Prepare a massa levando ao processador os biscoitos de água e sal e bata até obter uma farofa.

Despeje numa tigela funda, junte a manteiga ou margarina, o açúcar mascavo e amasse bem com os dedos. Forre o fundo de uma forma desmontável (27cm de diâmetro). Leve ao forno médio pré-aquecido por cerca de 10 minutos ou até que as beiradas comecem a pegar cor. Reserve.

Musse: Derreta o chocolate com a manteiga ou margarina em banho-maria ou no microondas (potência média por 4 minutos) e deixe esfriar. Passe as gemas pela peneira e leve-as à batedeira com o açúcar e bata até ficarem esbranquiçadas. Acrescente o chocolate derretido, o café, a essência de baunilha e o licor de café. Reserve. A seguir, bata as claras em neve e misture com o creme de café com a ajuda de uma espátula, mexendo delicadamente para a mousse ficar fofa. Reserve.

Calda: Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre até tudo ficar bem derretido. Reserve. Despeje o recheio sobre a massa, espalhando bem com a ajuda de uma colher. Leve à geladeira por 3 horas. Retire da geladeira, desinforme, enfeite as laterais com palitos de chocolate e por cima decore com a calda e as raspas de chocolate.

Dica: Polvilhe por sobre a torta com chocolate em pó aquele que vem na caixinha com os frades.

Quer saber mais sobre CAFÉ? http://ofantasticomundodemayssa.blogspot.com.br/2010/09/o-delicioso-mundo-do-cafe.html


MATÉRIA DO PRAZERES DA MESA:
Por Luciana Mastrorosa
Fotos Ricardo D’Angelo

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Engana-se quem pensa que, para fazer um bom café coado, aquele básico de todo dia, basta esquentar a água e passá-la pelo pó. Alguns truques simples podem fazer toda a diferença na xícara. Para celebrar o Dia Nacional do Café, comemorado neste 24 de maio, o especialista Ensei Neto, consultor da área e “coffee hunter” fala sobre os diferentes tipos de coadores disponíveis no mercado e ensina a preparar o café coado perfeito.

“O café coado é o mais consumido no mundo”, diz Neto, que prefere esse a outros tipos de extração de café – como máquinas de espresso, french press ou aero press – para o seu cafezinho diário. Ele não está sozinho: 92% do café consumido no mundo é preparado dessa forma, coado em filtros de papel ou pano.

Para que a bebida fique perfeita, é necessário usar um café de qualidade – de preferência, gourmet ou especial – água filtrada e um bom coador. Hoje, o básico Melitta, de plástico, com filtro de papel, ainda é o preferido dos brasileiros. Modernizado, deixou de ter apenas a tradicional cor marrom escura para ganhar tons mais alegres – do verde ao rosa intenso.

Além dele, o coador de pano, aquele das nossas avós, também continua em uso Brasil afora, especialmente no interior. “Somos um dos poucos países do mundo a coar o café dessa forma”, diz Neto. Ao lado dessas opções triviais, o mercado de café apresenta outras duas novidades interessantes: o coador japonês Hario e o Clever (foto), de Taiwan. A diferença entre eles está no tempo de contato do pó com a água, que pode realçar determinadas características do produto, como a doçura, a acidez ou o amargor.

Conheça os modelos Melitta, de pano, Hario e Clever e veja como usá-los

Antes de passar seu próximo cafezinho, siga as dicas do especialista Ensei Neto:

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- Use água de preferência filtrada. Como é sensível, qualquer coisa pode fazer diferença em seu sabor. “Uma água com gosto de cloro certamente vai mudar a característica do café”, lembra Neto. Pouco antes de passar o café, aqueça a água e use-a quando ela estiver prestes a ferver.

- A moagem indicada para o café coado é a média/fina. Hoje, é possível comprar cafés especiais e pedir para moê-lo na hora, na moagem desejada.

- Um moedor caseiro, elétrico ou não, é indicado para os que não abrem mão de cafés moídos na hora, com sabor e aroma preservados ao máximo.

- Fique atento à proporção de pó versus água. No Brasil, a concentração clássica para coadores de pano é de 10% de café, ou 100 g de pó, por litro de água. “Em medida caseira, isso dá 5 a 6 colheres de sopa”, diz Neto. Para filtros de papel, o ideal é usar 70 g de pó de café por litro de água (cerca de 4 colheres de sopa).

- Cafés arábicas tendem a ser mais suaves e delicados que os robustas e conilons, que produzem bebidas de sabor mais forte, intenso e com mais amargor. “O ideal é escolher o café de acordo com seu paladar. Não adianta usar mais pó para deixar o café ‘forte’. É o tipo de grão que determina isso, assim como a torra usada”, lembra Neto.

- Por falar em torra, quando mais intensa, mais forte o sabor do café. Torras médias e claras costumam resultar em cafés mais suaves e com delicada acidez.

- Antes de passar o café, umedeça o filtro (de papel ou de pano) com um pouco de água quente. Isso é necessário para retirar qualquer sabor residual do papel ou tecido.

- Mantenha os pós e grãos de café em local bem fechado, ao abrigo da luz e de cheiros fortes.

Ensei Neto é consultor e especialista em café. Também escreve o site The Coffee Traveler, onde compartilha suas reflexões sobre o mundo das xícaras.

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