casa de campo

Ateliê Roberta Imperiano

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Diário de viagem - Petrolina

Hoje conhecemos a oficina do artesão, que funciona de segunda a sábado, e feriados, das 7h às 18h. Lá você pode encontrar vários artesãos com a "mão na massa", fazendo lindas esculturas em madeiras. Ademais, há a lojinha com peças à venda, mas prepare o bolso porque os preços são salgados. A maioria das peças que gostei estavam em torno de R$150. Enfim, deixaram de ser artesãos e já se tornaram artistas!



Paisagem no nosso caminho perdido =P


Às 11horas tínhamos marcado uma visita na Vinícola (Miolo/Terranova) Ouro Verde. Entretanto, devido a um erro no site da Miolo, ou falta de explicação, fomos para uma BR235 do lado contrário da do aeroporto, onde está a vinícola. Enfim, dirigimos num total de 80km apenas admirando as lindas paisagens, as borboletas e os animais pelo caminho. De qualquer forma, o ideal é procurar se informar direitinho, porque os celulares e os GPS não pegam, além da estrada estar terrível.
Paisagem também do caminho perdido

Almoçamos em Juazeiro (BA) do outro lado do São Francisco, na beira da Lagoa do Calú, no restaurante Alpendre. Tiramos foto de uns gansos dormindo com tanto calor..=P
E seguimos novamente para a vinícola, que fica no Km 40 da BR235 atravessando Petrolina (e não Juazeiro como imaginávamos, já que ela fica do lado da Bahia =P).
Parreral - uva Chenin Blanc

A visita estava marcada para às 14 horas, mas começou com 30 minutos de atraso. O enólogo Rafael nos mostrou primeiramente os parrerais, e provamos as uvas (chenin blanc) no pé ainda.. uma delícia! Elas são miudinhas, em cachos pequenos, mas de um sabor delicioso.
Após uma aula ali mesmo, saboreando as uvinhas, fomos conhecer todo o processo de fabrico, e ao final tivemos uma aula de degustação com os vinhos da Terranova (um branco - da uva Chenin Blanc; dois tintos - um shiraz, e um cabernet sauvignon com shira; um espumante moscatel (para minha infelicidade, pois queria experimentar o brut rosé); um alicorado - o Late Harvest, e um brandy - Osborne.

Destilador de Brandy

No branco percebemos aromas de maçã verde, mas não achei um vinho maravilhoso..
O tinto com cabernet é mais encorpado, já o com apenas shiraz é mais leve, com notas de frutas vermelhas.
O Late Harvest é bem doce, mas um doce da própria uva, como se fosse um vinho do porto de uva branca. Sentimos nota de melão. De acordo com o enólogo, 90% desse vinho é exportado para a República Theca.
O brandy é muito forte, mas Rafael nos apresentou junto com o espumante moscatel o que deu um sabor surpreendente - até porque não gostei/gosto de espumante moscatel.

Barris de carvalho

Nossa visita durou várias horas e terminõu que não conhecemos as ilhas famosas pelos banhos e pela gastronomia (principalmente comer piranha =P ).

No começo da noite sentimos o ar de Petrolina andando pela orla e comendo pizza com chopp na Pizzaria Punto.

Até amanhã!

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