Hoje vou falar um pouco sobre a bebida mais famosa do mundo: o cafézinho!
HISTÓRIA (*Trecho retirado do meu livro “O mistério da lagoa”)
HISTÓRIA (*Trecho retirado do meu livro “O mistério da lagoa”)
O Café foi inventado ainda na Antiguidade. Uma das lendas conta que um pastor, chamado Kaldi, que viveu há cerca de mil anos na Absínia (hoje Etiópia, na África) observou que suas cabras quando mastigavam uma frutinha de cor amarelo-avermelhada, dos arbustos de algum dos campos de pastoreio, ficavam alegres e saltitantes, e assim lhe davam mais motivação para as longas caminhadas. O pastor então explicou a um monge da região o tal comportamento dos animais, e que somente com a ajuda daaquela fruta, o rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros por subidas infindáveis.
Assim, o monge decidiu experimentar o poder dos frutos e apanhou um pouco deles para levar consigo ao monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava, ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.
Apenas no século XIV o processo de torrefação foi desenvolvido e tornou o seu consumo mais próximo do que se toma hoje. Até o século XVI só quem sabia cultivar e preparar o café eram os árabes, que guardavam em segredo com sua própria vida. Após 1615, foi exportado para Europa, mas só os holandeses no final do século XVII é que conseguiram começar a cultivá-lo e produzi-lo.
Assim, o monge decidiu experimentar o poder dos frutos e apanhou um pouco deles para levar consigo ao monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava, ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.
Apenas no século XIV o processo de torrefação foi desenvolvido e tornou o seu consumo mais próximo do que se toma hoje. Até o século XVI só quem sabia cultivar e preparar o café eram os árabes, que guardavam em segredo com sua própria vida. Após 1615, foi exportado para Europa, mas só os holandeses no final do século XVII é que conseguiram começar a cultivá-lo e produzi-lo.
Após algum tempo, os países europeus iniciaram a produção em suas colônias, e assim, uma muda de café arábica veio clandestinamente em 1727 pela Guiana Francesa para o Brasil, pois já tinha alto valor comercial.
As cafeterias desenvolveram-se na Europa durante o século XVII, enquanto florescia o Iluminismo e se planejava a Revolução Francesa. Durante tardes inteiras, jovens reuniam-se em torno de várias xícaras de café, discutindo o destino das nações, declamando poemas, lendo livros ou simplesmente passando o tempo. Em Paris, reuniam-se nomes famosos como Rousseau, Voltaire, Richelieu e Diderot no Café de La Régense. Atualmente, algumas casas famosas como o Café Procope, em Paris, e o Café Florian, em Veneza, ainda preservam o glamour dessa época.
Junto com a cerveja, o café é a bebida mais popular do mundo. Ele pode ser consumido quente, de diversas formas, ou gelados preparados de forma bem peculiar, tornando-o praticamente uma sobremesa.
No Brasil, a cafeicultura foi a grande riqueza no século XVIII. Hoje, no século XXI, o Brasil é o principal produtor, e o segundo maior consumidor de café do mundo, só perdendo para o EUA.
As cafeterias desenvolveram-se na Europa durante o século XVII, enquanto florescia o Iluminismo e se planejava a Revolução Francesa. Durante tardes inteiras, jovens reuniam-se em torno de várias xícaras de café, discutindo o destino das nações, declamando poemas, lendo livros ou simplesmente passando o tempo. Em Paris, reuniam-se nomes famosos como Rousseau, Voltaire, Richelieu e Diderot no Café de La Régense. Atualmente, algumas casas famosas como o Café Procope, em Paris, e o Café Florian, em Veneza, ainda preservam o glamour dessa época.
Junto com a cerveja, o café é a bebida mais popular do mundo. Ele pode ser consumido quente, de diversas formas, ou gelados preparados de forma bem peculiar, tornando-o praticamente uma sobremesa.
No Brasil, a cafeicultura foi a grande riqueza no século XVIII. Hoje, no século XXI, o Brasil é o principal produtor, e o segundo maior consumidor de café do mundo, só perdendo para o EUA.
Aqui no Brasil se produz o café Arábica e o Robusta, sendo o primeiro de melhor qualidade, e o segundo de mais fácil cultivo.
Além de tudo isso, o café ainda é usado na previsão do futuro, a chamada “cafeomancia”, onde os exotéricos lêem os significados dos desenhos que a borra do café forma no fundo da xícara.
A Revista Prazeres da Mesa desse mês trouxe um especial sobre essa importante bebida, e eu resumi aqui os pontos principais.
COFFEA é o nome da planta do nosso adorado cafézinho. Há mais de 4 mil espécies dela, entretanto só duas são usadas como bebida. A saber são: a Coffea Arabica e a Coffea Canephora – que aqui chamamos de Robusta. A primeira é bastante explorada mundialmente falando, mas a segunda é a principal planta na produção nacional.
O grão da Robusta fornece densidade e aroma terroso a sua bebida, afora o amargor que fica na boca ao final do gole (o chamado after-taste/ sabor residual). Já o café Arabica prima pelo sabor marcante e bom equilíbrio entre doçura, corpo e acidez. Assim, os grãos do Arabica são mais apreciados, como pode ser visto pelas nomeclaturas abaixo:
-Tradicional: cafés 100% Robusta;
- Superior: mescla de Robusta com Arabica;
-Goumert: 100% Arabica;
- Especial: subgrupo do Gourmet, com 100% de Arabica e com Denominação de Origem Controlada ( D.O.C.)
A quantidade de cafeína em um café Robusta é de 3% de seu peso, enquanto do Arabica chega a 1,5%.
-Tradicional: cafés 100% Robusta;
- Superior: mescla de Robusta com Arabica;
-Goumert: 100% Arabica;
- Especial: subgrupo do Gourmet, com 100% de Arabica e com Denominação de Origem Controlada ( D.O.C.)
A quantidade de cafeína em um café Robusta é de 3% de seu peso, enquanto do Arabica chega a 1,5%.
ONDE GUARDAR? No Brasil, e principalmente em Recife, a umidade é alta, o que contribui para a oxidação do café. Assim, o ideal é que oxide lentamente na geladeira. Importante não deixá-lo perto de alimentos ou produtos que tenham forte cheiro, pois eles absorvem facilmente o odor.
COMO FAZER? Use água mineral, e não ferva a água. Desligue o fogo antes que ela entre em ebulição, pois é importante o oxigênio da água para aflorar os óleos essenciais do café.
DEGUSTAÇÃO: Fala-se que o café é “mole”quando tem sabor adocicado, “duro”quando é adstringente, “rio”quando é forte com características marcantes no paladar e olfato. Eles são avaliados pela características do aroma, sabor e corpo.
AROMA: percepção ofaltiva dos compostos voláteis;
SABOR: compostos químicos que tornam o café suave a intenso;
CORPO: percepção tátil de oleosidade, viscosidade, volume na boca, de leve a encorpado.
AROMA: percepção ofaltiva dos compostos voláteis;
SABOR: compostos químicos que tornam o café suave a intenso;
CORPO: percepção tátil de oleosidade, viscosidade, volume na boca, de leve a encorpado.
CAFÉ SEM AÇÚCAR: O hábito do brasileiro é de tomar o café com açúcar ou adoçante, mas já se sabe que isso se iniciou com a herança portuguesa, de mascarar o grão de baixa qualidade. O que ocorre é que é cultural, então é difícil dispensar o docinho no café.
DICA2:
Em Agosto fui ao Conotel, o congresso de hotelaria que aconteceu no Rio de Janeiro, e conheci Liana Baggio e seu delicioso Café Baggio. Apaixonei-me por cada sabor que ela me mostrou e precisava compartilhar com todos!
BAGGIO GOURMET - Sabor suave e adocicado, com corpo pronunciado e um nível muito baixo de amargor. Aroma frutado e leve acidez cítrica.
BAGGIO BOURBON - É a síntese do café especial, torrado artesanalmente, de forma leve, criando um paladar de ótima definição, com notas gustativas marcantes, corpo e doçura muito presente.
FATTO UNO – equilibrado, caracteriza-se pelo aroma denso e aveludado que lembra amêndoas e notas achocolatadas. Um Café harmônico, com amargor levemente elevado, café encorpado e com baixa acidez.
O que mais me deixou deliciada foram os cafés com aromas, principalmente o de chocolate com menta.
Chocolate com menta - é a combinação do melhor café com o sabor de chocolate e um toque de menta. Um sabor impar que deixa na boca uma leve sensação de frescor provocada pela menta, sua mescla ressalta todas as características do corpo doce dos cafés da Alta-Mogiana.
Caramelo - aroma suave e sabor levemente adocicado, ressaltando as características naturais do caramelo no café, destacando a leveza de origem da bebida suave.
Amaretto – aroma e sabor único provocando encanto, magia e satisfação. O toque de amaretto destaca as impressões gustativas, ressaltando aromas originais desse café.
Limão – A simplicidade e leveza desta bebida é a chave para o sabor único e refrescante do limão siciliano. Esta mescla excelente ressalta a maciez e o sabor aveludado dos melhores cafés.
Açaí – A combinação do melhor café com o aroma de Açaí encanta por seu aroma frutado. O leve toque de Açaí ressalta as impressões olfativas doces do café.
Chocolate trufado - o sabor remete à nobreza do conhaque, das frutas secas e até das nozes. Provoca sensações que o chocolate sozinho não conseguiria.
Um pouco mais sobre a história desse café:
A história da família Baggio com o cultivo de café iniciou-se em 1886 quando Salvatore Baggio, imigrante italiano, chegou à região da Mogiana, no interior de São Paulo. Com muito trabalho, em 1890, comprou seu primeiro pedaço de terra. Logo foi crescendo pelo estado de São Paulo, Paraná e em meados dos anos 70 seus descendentes expandiram a produção para o sul de Minas Gerais.
Atualmente essas fazendas possuem uma respeitável plantação, produzindo aproximadamente 15 mil sacas de café por ano. O carinho e a tradição do cultivo foram transmitidos de geração para geração, sendo preservado o conceito artesanal e puro deixado pelos ancestrais, associado a uma tecnologia de ponta e ao acompanhamento de agrônomos renomados.
Em 2006, Liana Baggio Ometto, bisneta de Salvatore, resolveu dar um novo e importante rumo à história da família, criando a marca Baggio Café. A empresa utiliza um delicado processo para torrar os grãos produzidos nessas fazendas para transformá-los num saboroso e diferenciado produto. “Sou uma apaixonada por café e sempre sonhei em ver nosso sobrenome estampando a marca de um produto final”, alegra-se Liana.
Atenta às tendência do mercado, a Baggio Café possui atualmente um portfólio com três linhas de produtos: Baggio Bourbon, Baggio Gourmet e Baggio Aromas.
Baggio Bourbon: Produzido com grãos de origem única 100% coffea arábica da variedade Bourbon Amarelo do sul de Minas Gerais, o Baggio Bourbon é um produto extremamente nobre. A bebida é do tipo mole com característica naturalmente adocicada.
Baggio Gourmet: Este é um café produzido com grãos 100% coffea arábica, selecionados e que passam por um rigoroso processo de classificação. O Baggio Gourmet é resultado de blends de grãos da Alta Mogiana e sul de Minas Gerais.
Baggio Aromas: Buscando diferenciação no mercado de cafés especiais, a Baggio Coffees destaca-se pela produção de cafés aromatizados. A empresa utiliza os mesmos grãos gourmet para adicionar aromas naturais ou artificiais. Os produtos estão disponíveis em cinco versões: Chocolate com Menta, Chocolate Trufado, Caramelo, Amaretto, Limão e Açaí.
Todas essas linhas passam por um criterioso processo de qualidade que é comandado pelo barista, classificador e degustador Clodoaldo Iglezia, diretor industrial da Baggio Café. “Acompanhamos a produção do café desde o seu cultivo, passando pela seleção e finalmente chegando ao ponto ideal da torra”, explica.
Depois de torrados, os cafés da Baggio Café vão para uma embalagem totalmente diferenciada. Feita com um filme especial, elas possuem uma válvula que permite que os gases gerados pelo café saiam sem que a embalagem se rompa, garantindo a qualidade do produto e a oportunidade do cliente sentir o aroma ainda no ponto-de-venda. A inovação rendeu o prêmio da Abre - Associação Brasileira de Embalagem - na categoria melhor embalagem de bebida não alcoólica, e o prêmio World Star, o maior e mais importante prêmio mundial de embalagens.
No caso da cadeia food service, a Baggio Café oferece um programa de treinamento amplamente inovador. Para garantir que o produto mantenha sua qualidade até chegar à xícara do cliente, a empresa promove a regulagem de máquinas dos estabelecimentos e workshops de aperfeiçoamento para baristas. Este treinamento capacita bares, restaurantes e cafeterias a manipularem corretamente o produto fazendo com que ele seja servido sempre de modo ideal.
Com todo esse cuidado e dedicação que vai do cultivo dos grãos ao ponto de venda e à xícara do cliente, a Baggio Café garante um café de qualidade e aroma superior, sendo um produto com grande destaque no mercado de cafés especiais. “Unimos a tradição e o conhecimento adquirido pelas quatro gerações da família a um conceito totalmente inovador e moderno na produção de café”, conclui Liana.
ADORO CAFÉ! e você?
Atualmente essas fazendas possuem uma respeitável plantação, produzindo aproximadamente 15 mil sacas de café por ano. O carinho e a tradição do cultivo foram transmitidos de geração para geração, sendo preservado o conceito artesanal e puro deixado pelos ancestrais, associado a uma tecnologia de ponta e ao acompanhamento de agrônomos renomados.
Em 2006, Liana Baggio Ometto, bisneta de Salvatore, resolveu dar um novo e importante rumo à história da família, criando a marca Baggio Café. A empresa utiliza um delicado processo para torrar os grãos produzidos nessas fazendas para transformá-los num saboroso e diferenciado produto. “Sou uma apaixonada por café e sempre sonhei em ver nosso sobrenome estampando a marca de um produto final”, alegra-se Liana.
Atenta às tendência do mercado, a Baggio Café possui atualmente um portfólio com três linhas de produtos: Baggio Bourbon, Baggio Gourmet e Baggio Aromas.
Baggio Bourbon: Produzido com grãos de origem única 100% coffea arábica da variedade Bourbon Amarelo do sul de Minas Gerais, o Baggio Bourbon é um produto extremamente nobre. A bebida é do tipo mole com característica naturalmente adocicada.
Baggio Gourmet: Este é um café produzido com grãos 100% coffea arábica, selecionados e que passam por um rigoroso processo de classificação. O Baggio Gourmet é resultado de blends de grãos da Alta Mogiana e sul de Minas Gerais.
Baggio Aromas: Buscando diferenciação no mercado de cafés especiais, a Baggio Coffees destaca-se pela produção de cafés aromatizados. A empresa utiliza os mesmos grãos gourmet para adicionar aromas naturais ou artificiais. Os produtos estão disponíveis em cinco versões: Chocolate com Menta, Chocolate Trufado, Caramelo, Amaretto, Limão e Açaí.
Todas essas linhas passam por um criterioso processo de qualidade que é comandado pelo barista, classificador e degustador Clodoaldo Iglezia, diretor industrial da Baggio Café. “Acompanhamos a produção do café desde o seu cultivo, passando pela seleção e finalmente chegando ao ponto ideal da torra”, explica.
Depois de torrados, os cafés da Baggio Café vão para uma embalagem totalmente diferenciada. Feita com um filme especial, elas possuem uma válvula que permite que os gases gerados pelo café saiam sem que a embalagem se rompa, garantindo a qualidade do produto e a oportunidade do cliente sentir o aroma ainda no ponto-de-venda. A inovação rendeu o prêmio da Abre - Associação Brasileira de Embalagem - na categoria melhor embalagem de bebida não alcoólica, e o prêmio World Star, o maior e mais importante prêmio mundial de embalagens.
No caso da cadeia food service, a Baggio Café oferece um programa de treinamento amplamente inovador. Para garantir que o produto mantenha sua qualidade até chegar à xícara do cliente, a empresa promove a regulagem de máquinas dos estabelecimentos e workshops de aperfeiçoamento para baristas. Este treinamento capacita bares, restaurantes e cafeterias a manipularem corretamente o produto fazendo com que ele seja servido sempre de modo ideal.
Com todo esse cuidado e dedicação que vai do cultivo dos grãos ao ponto de venda e à xícara do cliente, a Baggio Café garante um café de qualidade e aroma superior, sendo um produto com grande destaque no mercado de cafés especiais. “Unimos a tradição e o conhecimento adquirido pelas quatro gerações da família a um conceito totalmente inovador e moderno na produção de café”, conclui Liana.
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