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Ateliê Roberta Imperiano

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A política do "pão e circo"

O crescimento da escravidão na zona rural da Roma antiga dilatou o desemprego dos camponeses e, por conseguinte, essa massa emigrou para outros centros romanos, havendo um crescimento urbano com graves problemas sociais. Tendo em vista isto, o imperador temeroso que as massas se revoltassem pleiteando melhores condições de vida, criou a famosa política “panem et circenses”, a política do “pão e circo”, em que distribuía pão para o povo em estádios, como no Coliseu, enquanto eles ali assistiam as lutas entre os gladiadores.
Esta política durou muito tempo na Roma Antiga, mas seu objetivo não alcançou apenas fechar os olhos, a boca e os ouvidos do povo. Ela também destruiu com o maior Império já formado em toda a história.

Nenhum Estado pode crescer enquanto afunda seu povo. Imprescindível é o investimento em educação e saúde, os pilares básicos para a sociedade crescer com equilíbrio e sabedoria, o bastante para se desenvolver e colocar no poder aqueles que irão desenvolver o Estado, e não dissecá-lo para seu próprio patrimônio.

Na verdade essa política de “pão e circo” nunca acabou. No Brasil atual, inclusive, está bastante em voga. Ou será que os demagogos presidentes acham que esmolas, ou “bolsas aquilo e aculá” alimentam as mentes com educação? Cada dia encontra-se mais formas de manter o povo feliz, enquanto o Estado é depredado. É uma fórmula simples: aumenta-se as esmola e esconde-se a educação. Afinal, como se diz no interior: “Prefeito bom é aquele que contrata muitas bandas de forró.” Que pena que a verba é uma só, ou se garante o “circo” ou se abona a educação.

Parte histórica pré-revolução Francesa

Em 1774 foi coroado o rei Luís XVI, na França, que reinava no Absolutismo, ou seja, com poder absoluto, independente dos órgãos legislativo, executivo e judiciário.
Em 1786, Luís XVI e o Estado francês estão perante a ruína financeira. Em 26 de Setembro, deste mesmo ano, é assinado o tratado de comércio entre a França e a Grã-Bretanha, onde houve a abertura dos portos aos produtos industriais ingleses.
Nesse momento pré-revolucionário crescia a burguesia, nova classe enriquecida pelo comércio, que se sentia ameaçada com a invasão dos produtos estrangeiros de melhor qualidade e preço. Ao mesmo tempo, os trabalhadores assalariados e os camponeses estavam em meio ao desemprego, secas, inundações e falências. Assim, alguns do próprio governo alertavam sobre haver uma reforma fiscal, em que a nobreza e o clero passassem a contribuir também com os impostos, ao contrário do que acontecia.
Todavia, o rei não autorizava mexer com o sistema de regalias do clero e da nobreza, o que um pouco mais tarde resultaria no mais poderoso golpe contra esse Antigo Regime, a maior revolução da Idade Moderna, sendo inclusive o marco para o início da Idade Contemporânea, repercutida em toda a Europa e até na América. Esse golpe, chamado de Revolução Francesa, teve como lema a famosa frase de Jean-Nicolas Pache: Liberté, Egalité, Fraternité!, ou seja, “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Esta revolução durou mais de dez anos de guerra, levando os ideais iluministas às últimas conseqüências. Procuraram instituir um Estado caracterizado por maior participação política da população e pela diminuição das desigualdades sociais. Inauguraram assim um Estado que tinha em sua base o “povo” e o direito à cidadania.
Neste livro, a maior parte da história se passa em alguns meses antecedentes à Revolução. Nele, a Paris retratada é um misto de imaginação e realismo. No entanto, os monumentos descritos são reais e foram escolhidos de acordo com estudos sobre a Paris pré-revolucionária.

Em 1789 existiam muitos dos monumentos famosos de Paris, como a Catedral de Notre Dame, o Hotel de Ville, a Pont-Neuf, entre outros. Entretanto outros monumentos, que são extremamente famosos hoje, não serão tratados no romance, uma vez que advieram justamente da pós-revolução, como o Arco do Triunfo - Inaugurado em 1836, foi construído em homenagem às vitórias militares de Napoleão Bonaparte; a Torre Eiffel - Inaugurada em 1889 em homenagem ao centenário da Revolução Francesa; e o Arco de La Défense - Realizada em 1989, pelo bicentenário da Revolução Francesa, significa uma janela aberta ao mundo.

Este é o plano de fundo de uma parte da história do livro "O MISTÉRIO DA LAGOA". Durante a narrativa o leitor conhecerá um pouco mais dele, e também do contexto em que ocorre no Brasil, mais precisamente em Pernambuco no século XX.

LIVRO: O MISTÉRIO DA LAGOA

"O Mistério da Lagoa" é um romance que nos remete a dois lugares em épocas distintas. Conta a apaixonante viagem de Bianca, uma jovem de 16 anos que mora em uma fazenda no interior de Pernambuco, que ao perder sua irmã gêmea nos anos de 1996, é transportada à Paris de 1789. Numa França pré-revolucionária, ela se vê como a encarnação de uma francesa com dons que nem ela pode imaginar. Junto a magos e filósofos, Bianca terá que por fim a um encanto para tornar a ver sua “alma gêmea” nas próximas reencarnações e regressar a sua vida na fazenda, junto a seus pais. Uma história fantástica, cheia de drama, romantismo e aventura, que nos remete ao infinito mundo da imaginação.

Inspiração para meu livro


Foto linda que Alexandre tirou. Não há dúvidas de onde veio minha maior inspiração para o livro "O Mistério da Lagoa"

CASA DE CAMPO - ENGENHO DE LAZER


Casa principal onde morei até os 7 anos.


Conheça mais um pouco do meu paraíso em: www.casadecampotur.com.br